quinta-feira, 20 de março de 2008
Lagoa de Araruama
O vento leste está bem forte e a Lagoa de Araruama é ideal para a prática de esportes náuticos, entre eles o kitesurf, que é uma mistura de windsurf com esqui, wakeboard, surf, vôo livre... Você desliza sobre a água em uma pranchinha, puxado pelo kite, que atua como uma asa impulsionado pelo vento. O esporte ganha novos adeptos a cada dia (mais informações...).
Amanhã começa o feriado da Semana Santa. Se você ainda não se decidiu, aproveite a nossa sugestão e venha para a Região dos Lagos. As águas da Lagoa de Araruama estão limpas, transparentes, livres da poluição e das algas que assustaram moradores e turistas.
quarta-feira, 19 de março de 2008
Lua Cheia na Semana Santa
domingo, 9 de março de 2008
Iguabinha, uma aldeia às margens da lagoa
A orla bem tratada (ao contrário das ruas internas) oferece espaço para uma caminhada, com direito a um belo visual. A Prefeitura se encarrega de manter a pista sempre cuidada, com a grama cortada, coqueiros caiados, areias sem lixo, contrastando com as ruas internas onde o mato prolifera.
Voltando à orla, começamos a nossa caminhada, lembrando que faltam poucos dias para o fim do verão. Este foi mais um verão fraquinho, bem diferente dos verões de antigamente. Será que os antigos verões eram diferentes dos atuais? Mudou o verão ou mudamos nós? Talvez os dois. O fato é que muita gente comenta que as estações estão bem diferentes daquelas que conhecemos.
Os mais velhos hão de lembrar-se dos antigos invernos - como eram frios - que nos obrigavam a usar japonas e casacos pesados, em pleno Rio de Janeiro. Nunca mais vi um inverno como aqueles dos anos 60. E o mesmo acontece com o verão.
Os pescadores acabaram de chegar e retiram os peixes das redes. Gosto de fotografar barcos, peixes, pescadores, chegando a parecer repetitivo. Lembrei-me de que vim caminhar e não trouxe a câmera, estando apenas com o telefone celular. O Nokia 6265 já havia mostrado suas qualidades em outras ocasiões e não seria agora que iria fazer feio.
Vamos às fotos.
As tainhas são vendidas a cinco reais o quilo, mesmo preço cobrado nas peixarias. A vantagem é poder adquirir um peixe fresco, muitos ainda vivos, conhecendo a procedência.
Quando os barcos chegam, bem cedinho, moradores e veranistas, fregueses habituais, escolhem o que será servido no almoço.
É hora de continuar a caminhada. Nada de ficar parado, embora seja muito boa esta pausa para observar o cotidiano dos pescadores. Por um momento lembrei que estava sendo testemunha ocular da história de Iguabinha e tendo a oportunidade de registrar em fotos o que, alguns anos mais tarde será, quem sabe, mostrado em alguma exposição de fotos antigas. ("Aqui, onde hoje está este edifício, havia uma lagoa").
Prosseguindo na caminhada pelo calçadão, encontro um pescador solitário e seu caniço. "Dizem que há peixes nessas águas e costumam morder uma isca. Se ninguém pesca é porque não sabe, ou não quer. " Resolvi apurar. E não deu outra. Mal cheguei e...
Portanto, se você gosta de caminhar, de pescar, de ouvir o barulho do silêncio, de não pensar em nada, de não ter mais nada para fazer... venha para Iguabinha. Você vai gostar.
Se você é daqueles que não gostam de peixe, mas ficou com fome após a caminhada, que tal um franguinho na brasa?
Todos os finais de semana a banca de frango assado fica armada em frente à padaria. Cada frango custa onze reais. Acompanha farofa. A linguiça custa um real.
Enquanto espera você pode pedir uma cerveja gelada e curtir a tranqüilidade de Iguabinha.
O que está esperando?